Recent Posts

Feiras e festas da Colômbia

Feiras e festas da Colômbia: Oito alegres razões para percorrer o país


Fairs and festivals in Colombia: Eight joyful reasons to tour the country



Percorrer a Colômbia seguindo a agenda anual que marca suas feiras e festas é uma das melhores formas para comprovar que o povo é uma das maiores atrações com as que conta o país. Todos os meses, em algum lugar, há motivos para celebrar e manifestar através dos mais variados atos o acervo cultural nacional.

Na Colômbia, a cada mês, em algum lugar, sempre há motivo para comemorar e expressar alegria.

Haga click sobre la imagen para ampliarla Feiras e festas de Colômbia

Feiras e festas de Colômbia /Fot. Usuario de Flickr ottonassar/

Estas festas reúnem as tradições dos povoados e o entusiasmo da sua gente. As pessoas se apropriam com orgulho de seus valores, os vivem e os compartilham com todos os que chegam para certificar que a alegria do colombiano é uma virtude inseparável, que supera obstáculos e está permanentemente registrada nos que com seu sorriso alimentam a esperança.

Na Colômbia tudo é homenageado: a própria música, as mulheres, o café, os santos, a rapadura, o arroz, o mar, a raça, a história. E cada homenagem se expressa numa série de atos e manifestações culturais presentes nas festas, nas feiras ou nos carnavais. De primeiro de janeiro até 31 de dezembro, o entusiasmo é transbordante neste território tropical.

É precisamente janeiro um dos meses mais festivos da temporada, pois além de ainda estar no ritmo das celebrações natalinas, a temporada de férias também coincide com a realização de suas festas tradicionais.

Venha conhecer alguns dos mais importantes eventos que enchem de cores e alegrias as regiões colombianas.

Carnaval de Brancos e Negros: Viva os negros e viva os brancos!

Haga click sobre la imagen para ampliarla Carnaval de Brancos e Negros

Carnaval de Brancos e Negros /Fot. Usuario de Flickr elroquero/

A frase já é insígnia dos habitantes de Pasto, cidade do sudoeste colombiano, onde nos primeiros dias do ano se realiza o Carnaval de Negros e Brancos, recentemente declarado pela Unesco como patrimônio cultural e imaterial da humanidade. Suas origens estão em épocas antigas quando a cidade era uma passagem obrigatória para zonas austrais do continente, onde também ocorreu o encontro de raças, povos e culturas.

O Carnaval de Negros e Brancos foi declarado pela Unesco como patrimônio cultural e imaterial da Humanidade.

Fala-se que o carnaval começa com o pré-carnaval do dia dos Santos Inocentes, 28 de dezembro, quando se faz uma homenagem à água e ao meio ambiente. Mas são o Desfile da Família Castañeda, o Dia dos Negros e o Dia dos Brancos, os eventos mais representativos que acontecem nos dias 4, 5 e 6 de janeiro, respectivamente. Pintura negra, talco branco e a alegria e bom humor próprios dos pastusos, marcam em tempos de férias a amável cidade de Pasto, recostada na montanha do vulcão Galeras.

Feira de Manizales: Festa taurina na zona cafeteira

Janeiro também é a época da Feira de Manizales, de forte raiz espanhola.

Haga click sobre la imagen para ampliarla Feira de Manizales

Feira de Manizales /Fot. Usuario de Flickr FerPer/

Esta festa se caracteriza pela presença de mulheres bonitas, toureiros, trovadores, orquestras e dançarinos de tango que se reúnem na capital do departamento de Caldas para torná-la uma das mais importantes da América.

A Feira de Manizales tem uma forte raiz espanhola.

No contexto da feira também se realiza o Concurso Internacional de Rainhas do Café, um evento tributado ao grão e à bebida, com belíssimas candidatas a rainha que chegam de muitos países. As beldades são as protagonistas permanentes da programação geral e sua presença chama a atenção geral, quando viajam ao Nevado do Ruiz, quando passam desfilando em carros abertos ou quando marcam presença nas festas populares e na temporada taurina.

Carnaval de Barranquilla: Quatro dias de festa

Carnaval de Barranquilla

Carnaval de Barranquilla /Fot. Usuario de Flickr alexfel/

O tempo da quaresma marca a pauta para definir quando é o Carnaval de Barranquilla, pois já se sabe que os quatro dias que antecedem à quarta-feira de Cinza são os mais destacados de uns festejos cujos sabores, ritmos e cores se percebem desde o alvorecer do dia 8 de dezembro, quando a cidade, além do sol, é iluminada por milhares de velas e lampiões. É espetacular.

O Carnaval de Barranquilla mostra através de danças e foliões a mestiçagem e a fusão de culturas e raças que se deu na Barranquilla caribenha.

O carnaval marca a transição entre a festa e o recolhimento espiritual. É uma época na qual através de danças e foliões se destaca a mestiçagem, a fusão de culturas e raças que se deu na caribenha Barranquilla. Cumbias, porros, fandangos, mapalés e chandés são alguns dos ritmos musicais que soam por todos os lados durante as carnestolendas.

E ao som de tanta riqueza musical dançam centenas de foliões e grupos que com entusiasmo percorrem as principais ruas barranquilleras, desde os pré-carnavais, até quando acontecem os principais eventos do carnaval: a noite de Guacherna, a Batalla de las Flores e a Gran Parada, eventos aos quais se somam as representações teatrais, as letanias e o Festival de Orquestras. Tudo se conclui na terça-feira quando Joselito Carnaval morre e é sepultado. Somente por um ano, até o carnaval seguinte.

Por causa de suas cores, sua alegria e seu valor cultural, a Unesco declarou o Carnaval de Barranquilla como obra mestra do patrimônio oral e intangível da humanidade.

Festival Ibero-americano de Teatro: teatro do mundo inteiro em Bogotá.

O Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá é a maior mostra teatral do continente americano.

Festival Iberoamericano de Teatro en Bogotá

Festival Iberoamericano de Teatro en Bogotá /Fot. Usuario de Flickr jfcastro/

Inspiração da lembrada e querida atriz e diretora Fanny Mickey, o Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá se converteu num importante encontro no qual convergem mais de seiscentos espetáculos de todos os continentes, fazendo de Bogotá um grande palco mundial das artes cênicas.

A cada dois anos, entre os meses de março e abril do ano par, centenas de companhias teatrais se apresentam em ruas, praças e salas de Bogotá obras originais que recriam a imaginação inerente à expressão teatral. O festival nasceu em 1988 como uma contribuição da cultura à comemoração dos 450 anos da capital colombiana.

Festival da Lenda Vallenata: Sons de acordeões

Festival da Lenda Vallenata

Festival da Lenda Vallenata

Desde 1968 se abre o fole do acordeão em Valledupar para dar início ao Festival da Lenda Vallenata, programado entre os últimos dias de abril e os primeiros de maio.

Para desfrutar dos menores sons do acordeão, você tem que visitar Valledupar.
ara disfrutar los menores sonidos del acordeón, tienes que visitar a Valledupar.

Ali centenas de grupos vallenatos se encontram para competir nos diferentes concursos que há mais de quatro décadas foram somados à celebração religiosa da Lenda Vallenata.

Junto com a cumbia, o vallenato é a expressão musical colombiana mais reconhecida no mundo, pelo que a cada ano que passa aumenta sempre mais o interesse de viajantes internacionais em conhecer as raízes de um ritmo da terra, tanto alegre como romântico.

Festival Folclórico e Concurso Nacional de Rainhas do Bambuco: O melhor concurso deste baile andino.

As belas mulheres colombianas dançando bambuco podem ser vistas nas Festas de San Pedro em Neiva.

Festival del Bambuco

Festival del Bambuco

No final de junho é a cidade de Neiva, no sul de Colômbia, que se prepara para seu tradicional Festival Folclórico e Concurso Nacional de Rainhas do Bambuco, autênticas festas caracterizadas pelos desfiles de carruagens, apresentação de orquestras e competições nas quais se escolhe a rainha nacional do bambuco, evento que qualifica a graça e as habilidades no baile de formosas mulheres provenientes de todo o país.

Também conhecidas como as Festas de San Pedro, estas celebrações reúnem num só espaço as tradições e hospitalidade dos habitantes da região com o entusiasmo de milhares de visitantes que decidem “pegarse la rodadita”, frase popular para convidar o mundo a conhecer Neiva.

Feira das Flores: Criações de flores colombianas

Conheça a beleza das flores nas silletas de Santa Elena.

Feria de las Flores

Feira das Flores /Fot. Usuario de Flickr Teleantioquia/

No segundo semestre, durante o mês de agosto, a cidade de Medellín se torna a sede da Feira das Flores, homenagem aos chamados silleteros, homens e mulheres da localidade de Santa Elena que com muito custo costumam carregar os frutos de seu trabalho agrícola, mas que na época de feira se tornam originais e belas criações armadas de flores.

É precisamente o Desfile de Silleteros o mais importante de uma série de atos que inclui cavalgadas, desfile de carros antigos, festas populares, exposição de orquídeas e pássaros, bem como concurso de trovadores.

Feira de Cali: A salsa em sua melhor expressão

O alegre e festivo ano colombiano termina com muita salsa e o contagiante entusiasmo dos caleños

Salsa caleña

Salsa caleña /Fot. Aymer Álvarez/

E ao terminar o ano, durante o Natal, ocorre a Feira de Cali no oeste colombiano, festas celebradas de 25 até 30 de dezembro, e cuja atração principal é a salsa, por causa da interpretação das orquestras convidadas ou por causa do baile impecável e coreográfico de milhares de dançarinos desta música das Antilhas que encontrou em Cali uma fonte inesgotável de fãs.

Isto é simplesmente um breve resumo das oito festas mais importantes do país, mas há muitas mais por todos os povoados e cidades. O mais importante é saber que com tantas músicas e tradições, é possível conhecer uma nação pluricultural e sempre sorridente.

0 comentários:

festas populares no Brasil

Festas populares no Brasil

festivals in Brazil


São intrigantes as questões que todos fazem em Parintins: Por que um boi?

Qual foi o boi que surgiu primeiro? Como nasceu e de onde eles vieram? Por que Caprichoso? Por que Garantido? Quem são Cunhã Poranga e Pajé, Gigante Juma e Curupira?

Para cada uma destas questões há as mais diversas explicações, que podem ser encontradas em várias fontes: livros, revistas, jornais, sites, estudos antropológicos, teses de doutorado...

Tendo a oportunidade de estar em Parintins, o visitante poderá aproveitar para conversar com o povo ribeirinho e ouvi-los contar os “causos”. Ler o jornal local, acompanhado de uma bebida e da boa comida típica da região. Depois, tirar suas próprias conclusões! Permeiam os traços culturais, com uma dinâmica própria, afinal, em quantos lugares no mundo, pode-se ver a Coca-Cola vestida de azul?

Fonte: www.boibumba.com




Festas Populares do Brasil

Boi Bumbá

Histórico

A festa do Boi-bumbá, ou Festa do Boi, ou ainda Brincadeira do Boi , têm sua origem no Nordeste do Brasil, onde derivou de outra Dança típica de lá, o Bumba-meu-Boi. Com as constantes imigrações de Nordestinos para a Região Norte do Brasil ,em especial para o Estado do Amazonas, houve também a imigração de manifestações culturais como o Bumba -meu- Boi que logo foi assimilado pela população e ganhou aspecto local.

A FESTA DO BOI-BUMBÁ

O Boi-bumbá tem sua história idêntica ao Bumba-meu-boi , é uma espécie de ópera popular, cujo enredo não varia muito entre os inúmeros grupos de Boi-Bumbá existentes mas, basicamente, desenvolve-se em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito, e querido . As apresentações dos bois em Parintins desenvolvem-se de acordo com um enredo que conta a história do Negro Francisco, funcionário da fazenda e cuja sua mulher, Catirina fica grávida e sente desejo de comer a língua do boi. fica desesperado. Com medo de Catirina perder o filho que espera, caso o desejo não seja atendido, resolve roubar o boi de seu patrão para atender ao desejo de sua mulher.

Então, segundo o enredo, Negro Francisco mata o boi preferido do patrão. O amo descobre e manda os índios caçarem Negro Francisco, que busca um pajé para fazer ressuscitar o boi. O boi renasce e tudo vira uma grande festa. O imaginário indígena e detalhes religiosos dos índios ,como pajés e feiticeiros , foram incorporados com mais influência ao Boi-Bumbá.

O Festival Folclórico de Parintíns: Um dos grandes marcos para a divulgação do Boi-Bumbá foi grandiosa festa dos bois de Parintins, realizado na Cidade de Parintins cerca de 400 Km de Manaus, no Amazonas desde 1913, no mês de julho.O imaginário indígena e figuras religiosas como pajés e feiticeiros foram incorporados às tradições da festa. Por isso, durante o Festival Folclórico de Parintins, a cidade é chamada de “ilha Tupinambarana” e os Bois Garantido e Caprichoso se apresentam no Bumbódromo.
Durante a apresentação, cada Boi leva aproximadamente um tempo de 3 horas. Fazem parte da apresentação efeitos especiais com luzes e cores, show pirotécnico . Os bonecos gigantescos representando cada personagem ,cada uma dos Bois leva ao Bumbódromo cerca de aproximadamente 5 .000 participantes. Cerca de 35.000 pessoas prestigiam o espetáculo anualmente.

Garantido e Caprichoso

As cores vermelho do Boi Garantido , e azul do Boi Caprichoso, tomam conta do Bumbódromo, espécie de arena, semelhante a um Sambódromo.

Existem algumas explicações sobre a origem dos nomes dos Bois , mas uma delas é a mais aceita para a origem dos nomes dos Bois Garantido e Caprichoso, esta explicação refere-se ao Poeta Emídio Vieira e seu amor proibido pela mulher do repentista Lindolfo Monteverde. Ambos apresentavam seus bois todos os anos.
Como não podia ter a mulher de Lindolfo Monteverde.

Emídio Vieira lançou o seguinte desafio a Lindolfo Monteverde: "Se cuide que este ano eu vou caprichar no meu boi".

Lindolfo Monteverde respondeu: "Pois capriche no seu que eu garanto o meu".

Assim nasceu o nome, e a rivalidade foi crescendo a cada ano. Existiam outros grupos de apresentação de Bois que foram desaparecendo e apenas os Garantido de Lindolfo Monteverde e o Caprichoso de Emidio Vieira se mantiveram.

Fonte: www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br


O Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, tem sua história representada pelos grupos de boi-bumbá ou bumba meu boi. É fácil identificar nas apresentações folclóricas componentes de várias culturas, como a ibérica e a árabe. No entanto, a cultura indígena, é que dá as mais fortes características do folguedo, considerado a maior festa popular amazônica.

O boi é representado, durante todo o mês de junho, em todos os estados amazônicos como parte das festejos juninos - mais animados, no norte do país, do que o próprio Carnaval.

Parintins

Em Parintins, no entanto, a festa ganhou maior projeção, com a realização do Festival Folclórico de Parintins. Ele atrai milhares de visitantes de todo o Brasil e de várias partes do mundo para a pequena cidade amazonense às margens do rio Amazonas, próxima à divisa com o Pará. A beleza exuberante e exótica da região já justifica visitar o festival folclórico de Parintins.

Com mais de cem mil habitantes, o município de Parintins fica a 420 Km de Manaus, na ilha fluvial de Tupinambara, e está localizado no Baixo Amazonas, quase na fronteira com o estado do Pará.

Como chegar

Pode-se chegar à cidade por vias aérea e fluvial. Os vôos saem de Manaus ou de Santarém, no Estado do Pará, e têm duração de aproximadamente 1 hora. De barco, a viagem até Parintins dura, em média, de 18 a 24 horas, dependendo do tipo de embarcação e do percurso escolhido.

O trecho Manaus-Parintins, que desce o rio, é normalmente feito em 18 horas. O retorno leva cerca de 24 horas, pois navega-se contra as águas do rio. A maioria desses barcos funciona como hotéis, pois eles permanecem ancorados em Parintins

Primeira etapa da festa

Durante os primeiros dez dias de festival, apresentam-se vários grupos folclóricos, com suas representações de lendas ao som de toadas e cantos indígenas, teatralizações de rituais, fantasias, figuras engraçadas e curiosas do imaginário da região.

Apoteose da festa

A apoteose acontece entre os dias 24 e 26 de junho, quando se apresentam as grandes atrações da Festa, os bois Garantido e Caprichoso. Há décadas eles, e só eles, disputam a condição de melhor boi de Parintins. E quem escolhe é o público, que se divide entre o vermelho (cor do Garantido) e o azul (símbolo do Caprichoso). Ganha quem mais fizer vibrar a platéia. Razão pelo qual os grupos não poupam esforços nem economizam animação.

Garantido e Caprichoso

Os bois-bumbás de Parintins, Caprichoso e Garantido, existem desde 1913, mas o festival foi oficializado em 1966, transformando-se no maior espetáculo folclórico do Brasil e a segunda maior festa popular do mundo.

O Bumbódromo de Parintins, ou Centro de Convenções Amazonino Mendes, foi inaugurado em 24 de junho e aberto para o 22º Festival Folclórico, em 1988. O Bumbódromo tem 35 mil lugares, entre camarotes, arquibancadas especiais e arquibancadas gratuitas.

Essas representam 95% dos lugares e são divididas em duas partes rigorosamente iguais para as torcidas do Caprichoso, representada pela cor azul, e a do Garantido, cor vermelha. Cada um dos lados da arquibancada é pintado com a cor de um Boi.

Os quatro mil brincantes (foliões) e cada um dos grupos cantam e contam na arena do Bumbódromo a lenda do Boi-Bumbá. As fantasias e as alegorias, que podem chegar a 30 metros de altura, revelam a criatividade do povo local.

Penas, cores, luzes e brilhos fazem um espetáculo apoteótico nos três dias de apresentações: 28, 29 e 30 de junho. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia.

Disputa pacífica dos bois

Dias 28, 29 e 30 de junho são dedicados exclusivamente aos espetáculos dos dois bumbás rivais, Caprichoso (azul) e Garantido (vermelho), que encenam um verdadeiro ritual amazônico com Pai Francisco, Mãe Catirina, Tuxauas, Cunhã Poranga, Pajé e suas inúmeras tribos, lendas e rituais indígenas.

Nos três dias do Festival, a arena do Bumbódromo se divide meio a meio em azul e vermelho. As torcidas jamais se misturam e, durante a apresentação de um grupo, a torcida do outro não pode se manifestar.

Garantido

O Boi Bumbá Garantido foi fundado em 1913, por Lindolfo Monteverde, na baixa do São José, onde fica o seu curral. Tornou-se uma associação em maio de 1982. Desde a criação do festival, em 1966, já conquistou 21 títulos.

Caprichoso

O Boi Bumbá Caprichoso também foi fundado em 1913, por Emídio Rodrigues Vieira. O Caprichoso é conhecido como o boi da parte de baixo da cidade, onde está o seu curral. Já conquistou 15 títulos.

Importante saber:

Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra "contrário" quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o "contrário" se apresenta.

Música

A música, que acompanha durante todo o tempo, é a toada, acompanhada por um grupo de mais 400 ritmistas.O canto das toadas vem da pequena ilha de Parintins. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica. Muitas das toadas incluem também sons da floresta e canto de pássaros.

Ritual

O ritual dos Bumbás mostra a lenda de Pai Francisco e Mãe Catirina que conseguem, com a ajuda do Pajé, fazer renascer o boi do patrão. Conta a lenda que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão.

Pai Francisco é descoberto, tenta fugir mas é preso. Para salvar o boi, um padre e um médico são chamados (o pajé, na tradição indígena) e o boi ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e há uma grande comemoração O Garantido, considerado o "boi do povão", acumula 21 vitórias contra 15 do Caprichoso, "o boi da elite".

Personagens da Festa

Apresentador

O ópera do Boi tem um apresentador oficial, que comanda todo o espetáculo. O levantador de toadas faz a trilha sonora e dá um show de interpretação, transmitindo empolgação à sua Galera (torcida).

Marujada de Guerra

A bateria com suas batidas precisas e contagiantes, cadencia o ritmo da toada, de letras épicas, poéticas e sedutoras.

Amo do Boi

O Amo do Boi, com seu jeito caboclo, exalta a originalidade e a tradição do nosso folclore, fazendo soar o berrante e tirando o verso em grande estilo. É a chamada do Boi, que vem para bailar.

Sinhazinha da Fazenda

E para saudar o Boi, vem aí a Sinhazinha da Fazenda, que chega toda brejeira, com seu vestido rendado e sua dança faceira. Pai Francisco e Mãe Catirina, juntamente com os bonecos gigantes, trazidos pela Dona Aurora, figura tradicional do Boi de Parintins, também participam.

Figuras Típicas Regionais e Lendas Amazônicas encantadoras fazem aflorar os sentimentos de amor e paixão. Alegorias gigantes se movimentam. Coreografias e fantasias originais, com luz teatral e fogos, dão um brilho especial ao espetáculo.

Porta Estandarte, Rainha do Folclore e Cunhã Poranga

Porta Estandarte e Rainha do Folclore dão um banho de charme, beleza e simpatia. E na sequência, o grande mito feminino do nosso folclore: Cunhã Poranga! A moça mais bela da tribo dá um show de magia, irradiando toda a sua beleza nativa, de olhar selvagem, com seu lindo corpo emoldurado de penas. Aparece aqui o elemento indígena, incorporado à festa do Boi no folclore amazônico.

Tribos

Dezenas de Tribos Masculinas e Femininas, com suas cores vibrantes, compõem um cenário tribal delirante, de coreografias deslumbrantes. Os Tuxauas Luxo e Originalidade são um primor de beleza.

Ritual

No apogeu da apresentação, acontece o Ritual, uma dramatização teatral comovente, culminando sempre com a mágica e misteriosa intervenção do Pajé, o poderoso curandeiro e temido feiticeiro, que faz a dança da pajelança. É a grande apoteose da noite.

Galera

A Galera (torcida) dá um show à parte. Enquanto um Boi se apresenta, sua Galera participa com todo entusiasmo. Seu desempenho também é julgado. Do outro lado, a Galera do contrário (adversário) não se manifesta, ficando no mais absoluto silêncio, num exemplo de cordialidade, respeito e civilidade.

Jurados

Os jurados são sorteados na véspera do Festival e todos vêm de outros estados. Pela proximidade, pessoas do norte são vetadas. O requisito é ser estudioso da arte, da cultura e do folclore brasileiro. Mais de 20 itens são julgados, à luz de um regulamento simples, claro e preciso.

Vencedor

Depois da apuração, o Boi com maior pontuação nas 3 noites é proclamado campeão. E faz uma grande festa. Ao perdedor, resta o bem humorado protesto. E aturar as gozações do vencedor.

Fonte: portalamazonia.globo.com

0 comentários:

Florianópolis, sc paisagens lindas

A região de Florianópolis já era ocupada por homens brancos desde o século 16, e servia principalmente como porto para as embarcações que seguiam rumo ao sul do continente.
Clique sobre esta foto para vê-la em maior resolução
Com muita razão Floripa desfruta do status turístico que hoje tem, pois reúne todas as qualidades necessárias: Clima agradável, muitas e belas praias, civilidade, padrão de vida elevado e ótima infra estrutura. Historicamente esta é uma das três únicas capitais brasileiras situadas em ilhas, no caso, a ilha de Santa Catarina, o que em termos turísticos já lhe dá uma grande vantagem. A outra vantagem é mais difícil de ser igualada por outras cidades, pois Florianópolis sabe transmitir aos visitantes aquela agradável sensação de lugar onde as coisas funcionam, o que faz a gente pressentir, logo que chega, que escolheu o lugar certo para passar as férias. Ao lado uma imagem do centro da cidade, situado na ilha. Entre a parte insular e os bairros situados no continente, vê-se a moderna ponte Colombo Salles, uma das três vias que ligam as duas metades da cidade.
Foi somente em 1675, com a fundação do povoado de "Nossa Senhora do Desterro"  que a localidade tomou impulso. Nesta ocasião, a o povoado do Desterro ainda fazia parte da vila de Laguna, a qual era o mais importante núcleo urbano de Santa Catarina.
Clique e veja um vídeo que colocamos no youtube mostrando a Avenida Beira Mar ao cair da noite.
A maior parte dos colonos portugueses provinha do arquipélago dos Açores. Estima-se que cerca de cinco mil açorianos formaram o principal núcleo povoador de Nossa Senhora do Desterro.
Ao longo da Avenida Beira Mar estão situados alguns dos melhores hotéis da cidade. Aqui são comemorados os grandes eventos festivos, da cidade, como a tradicional queima de fogos de reveillon.
O lugar certo para turistas se hospedarem é num dos diversos hotéis da avenida Beira Mar pois ao longo desta via estão diversos restaurantes, bares, atrações diversas e um longo calçadão, ideal para caminhadas ou passeios de bicicleta. Mas não deixe este lado Copacabana de Floripa fazer você esquecer do centro histórico, situado a poucos quilômetros daqui. Inclua em sua visita à cidade a Catedral Metropolitana, um dos marcos mais antigos do primeiro povoado construído neste local, por volta de 1670. A construção da catedral foi iniciada em 1753, e levou quase 200 anos para ser concluída. Imperdível também é a Figueira centenária, plantada em 1871 no interior do jardim frente à Igreja Matriz. Vinte anos depois, ela foi transplantada para o centro da praça XV, onde permanece até hoje. Sempre cercada por curiosos, namorados e turistas, ela é um dos mais famosos cartões postais da cidade além de alvo de diversas superstições, como as que afirmam que circundar sete vezes seu tronco traz dinheiro e boa sorte no amor.

Depois siga em frente e visite, logo adiante, o fascinante prédio do Mercado Público, erguido em 1898 em substituição ao antigo mercado demolido em 1896. Estranho como pareça, o debate sobre onde deveria ser construído este primeiro mercado na cidade rendeu tanta discussão que motivou até o aparecimento dos dois primeiros partidos políticos de Santa Catarina. O primeiro partido defendia a construção do mercado na Praça Fernando Machado, enquanto o segundo argumentava que a localização ideal seria fora da Praça. Razões comerciais, religiosas e sociais eram alegadas por ambos os lados. Inacreditáveis 50 anos se passaram até que a contenda fosse resolvida e a construção iniciada. A primeira fase, concluída em 1889, contava com somente uma ala, sendo que a segunda foi executada em 1915. Hoje o mercado retangular dominado por quatro torres nas arestas é uma das visitas imperdíveis do centro e em suas 140 bancas encontra-se um pouquinho de tudo, como artesanato, artes, pratos típicos, doces, peixes, roupas etc etc. No pátio central restaurantes com mesas e guarda sóis coloridos dão um toque informal ao lugar.
A vida dos colonizadores Açorianos foi motivada pelos problemas que enfrentavam em sua terra natal, desde superpopulação até tremores de terra. Ao mesmo tempo a Coroa Portuguesa tinha interesse em colonizar seus territórios virgens no Brasil.
Clique sobre esta foto para vê-la em maior resolução
Ao chegar os colonizadores construíram suas residências próximas à igreja da vila, situada na ilha. Aos poucos surgiram outros núcleos residenciais, alguns deles situados no continente. Como não havia ponte, a ligação entre eles era feita exclusivamente por balsas.
Clique sobre esta foto para vê-la em maior resolução
Não deixe de percorrer a mais importante artéria comercial do centro de Florianópolis, a rua de pedestres Felipe Schmidt, na imagem ao lado, onde estão diversas lojas, restaurantes e outras curiosidades. A arquitetura dos prédios centrais é quase toda de época, muitos em estilo art-decô, e nos últimos anos tem sido submetida a um cuidadoso trabalho de preservação, dando aos visitantes a impressão de estar passeando numa cidade dos anos 30, onde o tempo não passou. Seguindo em frente chega-se ao Palácio Cruz e Souza, construção do século 18 que serviu como residência dos governadores do estado de Santa Catarina. O centro da cidade é relativamente pequeno, e pode ser percorrido com facilidade a pé. Somente para conhecer os bairros mais afastados e percorrer a ilha inteira é necessário um carro.
Mas vamos ao melhor de Floripa: Seu mar e suas praias. As praias da ilha de Santa Catarina dividem-se basicamente em três partes, de acordo com sua localização. Existem as praias familiares, esportivas, populares, fashion, praias de argentinos e praias que são uma preferência nacional. Do lado leste da ilha situam-se estão as praias de Joaquina (ideal para a prática do surf), Galheta (pratica do nudismo), Barra da Lagoa (antiga colônia de pescadores) e Moçambique (também com boas ondas para surfar). No extremo norte encontram-se as praias de Sambaqui, Jurerê e Daniela (todas familiares), Praia dos Ingleses (muito procurada por turistas), Canavieiras (a preferida dos argentinos), Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas, Lagoinhas e Brava, sendo esta última um concorrido point entre os jovens, durante os meses de verão.
Devido à sua posição estratégica, Nossa Senhora do Desterro foi ocupada militarmente pelos portugueses em 1737, quando um grande número de fortes foi construído. Este ciclo militar propiciou também o desenvolvimento da agricultura e comércio.
Em 1823 Nossa Senhora do Desterro já havia ultrapassado Laguna como cidade mais importante da região e foi promovida à capital da Província de Santa Catarina. Foi o início de um novo ciclo onde surgiram prédios públicos, melhoria dos portos e desenvolvimento das atividades culturais.
Quem decidir explorar o litoral sul da ilha vai encontrar também dezenas de opções, entre as quais destacam-se a Praia Campeche (igualmente boa para o surf), Morro das Pedras, Praia da Armação, Pantano do Sul, Ribeirão da Ilha (tradicional recanto de colonização portuguesa) e Praia dos Naufragados. Mas o gostoso mesmo é deixar o mapa de lado, sair de carro ou moto bem cedo, e seguir meio na base da aventura por aquelas estradinhas escondidas que a gente nunca sabe ao certo onde vai dar, mas que com certeza acabam nos levando à beira mar, e com alguma sorte para uma praia deserta onde você pode passar o dia e esquecer do resto do mundo. Ao lado imagem da Praia do Campeche.
Ao lado, vista da Lagoa da Conceição, um dos recantos mais agradáveis da ilha. Nenhum roteiro turístico pode deixar de passar por aqui. Cercada por belas residências, restaurantes, bares, áreas verdes, dunas e ponto de partida para passeios de escuna a Lagoa da Conceição é algo imperdível. Aqui são freqüentes os praticantes de windsurfe, vela e jet ski. Nas dunas em volta pratica-se o sandboard e nos morros ao redor parapente e asas delta. O artesanato na redondezas também é uma boa pedida, com destaque para as famosas rendas de bilro, fácies de encontrar nas diversas lojinhas. Se for hora do almoço nossa sugestão é o simpático Restaurante Oliveira, situado bem em frente à lagoa.
Inicialmente colonizada pelos portugueses, Florianópolis também teve uma breve ocupação espanhola, após a grande invasão de 1777. A partir do século 19, começaram a chegar também colonos alemães e poloneses.
Clique sobre esta foto para vê-la em maior resolução
Muito legal também é a Feirarte, a feira dos domingos na Praça Bento Silvério, com quase cem artesãos. E ainda tem o agito que anima as noites da Lagoa, com diversas casas noturnas, pizzarias, pistas de dança e restaurantes de cozinha internacional. Aos fins de semana o agito é tanto que o trânsito chega a congestionar, como nos trechos junto ao Canto da Lagoa e Avenida das Rendeiras. E claro, não esqueça de dar um mergulho em suas águas, que com sua temperatura agradável, sem ondas nem correntezas costuma fazer a alegria da criançada.
Clique e veja um vídeo mostrando a Lagoa da Conceição.
Nossa Senhora do Desterro foi rebatizada em 1895, e seu novo nome foi escolhido para homenagear o Marechal Floriano Peixoto. Surgia então a "Cidade de Floriano", ou Florianópolis.
Clique sobre esta foto para vê-la em maior resolução
Em Florianópolis as pessoas costumam dizer que ninguém precisa ir à mesma praia duas vezes durante o ano, tantas são as opções. Descontando um certo exagero, o fato é que a Ilha de Santa Catarina tem um litoral privilegiado, com opções para todos os gostos, idades e preferências.
Além das praias, a ilha também conta com diversas atrações históricas, remanescentes do tempo da colonização portuguesa. Um passeio muito recomendado no lado norte da ilha é à Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na imagem ao lado. Sua construção teve início em 1740, e fazia parte do sistema de defesa elaborado pelos portugueses para defender a ilha contra investidas de armadas inimigas, principalmente da espanhola. Após a conclusão das obras, a fortaleza passou a contar com três baterias de canhões armadas com 31 peças de artilharia. Mesmo assim ela não foi suficiente para impedir a invasão espanhola de 1777, quando uma poderosa armada desembarcou na praia de Jurerê e deu muita dor de cabeça aos portugueses, que precisaram se refugiar em local seguro. Desde então a fortaleza foi abandonada, ficou em ruínas e somente em 1938, quando foi tombada como Patrimônio Histórico, surgiu a conscientização que era necessário preservar este local. Ainda assim somente em 1992 foram iniciados os trabalhos de restauração. Atualmente a Fortaleza de São José da Ponta Grossa está aberta à visitação turística, e para chegar lá basta seguir as placas na direção de Jurerê.
Outro bom passeio, mas este no lado sul da ilha é a pequena vila de Ribeirão da Ilha, distante cerca de 35 km do centro. Esta foi uma das primeiras comunidades da região a serem habitada, ainda no século 16, pelos índios Carijós. Em 1526 foi neste local que os colonizadores portugueses aportaram, e dos seis mil açorianos trazidos para colonizar o sul do Brasil, cinqüenta casais se estabeleceram em Ribeirão da Ilha. Ainda hoje o local parece retratar os costumes daqueles mesmos colonos açorianos, seja através da arquitetura, onde as casas com paredes rosas e janelas amarelas e brancas predominam, ou nos costumes de seus moradores, quase todos pescadores. Além das residências típicas não deixe de visitar também a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão (imagem ao lado) e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha, que conta com um interessante acervo sobre a história desta parte do Brasil.
Hercílio Luiz foi governador de Santa Catarina por três vezes, de 28 de setembro de 1894 a 28 de setembro de 1898, de 4 de agosto de 1918 a 1922 e de 1922 a 1924. Foi também senador da república em 1900, 1905 e 1915.
A partir da segunda metade do século 20, Florianópolis teve um desenvolvimento excepcional, graças à construção civil e ao investimento turístico. Atualmente ela é uma das cidades com mais alto padrão de vida do país.
Já se perdeu a conta do número de vezes que a ponte Hercílio Luz foi fotografada. Esta ponte pênsil, uma das maiores do mundo, e que une a parte insular ao lado continental de Florianópolis, tem permanecido por décadas como o principal símbolo da cidade, mesmo depois de fechada ao tráfego. Sua construção teve início em 1922, e quatro anos após já estava sendo inaugurada. Medindo 820 metros de comprimento e com 339 metros de vão central esta notável obra de engenharia bateu diversos recordes na época de sua construção, desde o peso de cinco mil toneladas até as torres com 75 metros de altura e plataforma 43 metros acima do nível do mar. O nome da ponte homenageia o governador Hercílio Luz, que sabia que para Florianópolis tornar-se capital, precisaria deixar de depender das antiquadas balsas que faziam a ligação da ilha com o continente. Determinado, ele contratou engenheiros, estabeleceu as bases do projeto. mandou importar todo o aço necessário à construção e deu início à obra. Hercílio Luz não viveu para ver a inauguração de sua ponte, mas foi graças à conclusão de seu sonho que Florianópolis - até então uma cidade insignificante - começou a crescer, impor-se e finalmente tornar-se capital do estado de Santa Catarina. Em 1982, por não mais oferecer condições de suportar a intensidade do trafego, a ponte foi fechada, permanecendo assim desde então, como patrimônio histórico e artístico. Mas ver esta obra magnífica transformada em monumento histórico é ainda muito pouco. Torcemos e esperamos que a ponte Hercílio Luiz receba as reformas que necessita e merece, e que lhe permitam transformar-se no futuro em uma privilegiada passarela de boas vindas à Florianópolis.
Desde aquela nossa primeira visita inesperada à Florianópolis, levados pela Varig, temos o hábito de espichar a cabeça e olhar pela janelinha do avião a cada vez que, a caminho do sul, sobrevoamos a ilha de Santa Catarina. Se existe uma versão nacional para as paradisíacas ilhas do Tahiti, é sem dúvida esta, a Ilha de Santa Catarina. Até a imagem ficar para trás, permanecemos grudados na janelinha do avião, apreciando ao máximo aquela visão do paraíso. Mesmo vista de longe ela é sempre bonita, atraente, mesclando morros, areias brancas e praias de curvas sensuais. E vista de perto então ela é ainda muito melhor, um destino certo para proporcionar um passeio inesquecível. Florianópolis, ou Floripa para os íntimos, está em nossas melhores lembranças recentes, e com certeza em nossos grandes planos para o futuro.
A ilha de Santa Catarina  é a maior de um arquipélago constituído por mais de 30 ilhas, sendo a maioria ilhas pertencente ao município de Florianópolis. Fazem parte do arquipélago ilhas de municípios vizinhos como a Ilha de Anhatomirim, Ilha das Cabras, Ilha do Arvoredo, Ilha Deserta e Ilha Galés.
Clique sobre esta imagem para ver Floripa do alto.
FONTE:www.imagensviagens.com

0 comentários:

pontos turísticos em natal RN

Os primeiros europeus a colonizarem o litoral do Rio Grande do Norte foram os franceses, a partir 1535. Fizeram acordo com os índios e investiram no comércio. Esta ocupação não era vista com bons olhos pelos portugueses, que trataram de expulsá-los.
Clique sobre esta foto para vê-la em alta definição.




Nesta página estão 14 imagens feitas em Natal, RN.

É difícil dizer quanto tempo a gente precisa passar em Natal para aproveitar bem a cidade, pois aqui o tempo parece nunca ser suficiente. Natal é um daqueles lugares onde, para quem está passeando, o tempo tem outra dimensão: Uma semana parece um dia e um mês parece uma semana. Ficar hospedado num dos paradisíacos resorts da Avenida Via Costeira, de frente para o mar, entre piscinas cinematográficas, palmeiras e jardins, e envoltos por um clima que parece saído de alguma ilha da fantasia é tão agradável, tão gostoso, tão relaxante que beira o irreal. Bem, como você já deve ter percebido, nós gostamos muuuito de Natal, a capital do Rio Grande do Norte.

Ao lado, a Praça Pedro Velho, situada próxima ao centro da cidade. Quem quiser conhecer esta parte da cidade pode tomar este ponto como referência e seguir a pé pela Avenida Marechal Deodoro. Em pouco tempo chegará à nova catedral da cidade, construída num arrojado estilo arquitetônico, e depois, dobrando à direita chegará na Avenida Rio Branco, onde situam-se a maioria dos estabelecimentos comerciais, bancos etc. Apesar de ser uma cidade grande, sentimos que Natal preserva um ritmo de vida agradável, onde as pessoas não aparentam ser estressadas, correndo de um lado para outro. Próximo ao centro situa-se a Praia dos artistas, que tem este nome porque durante a segunda guerra aqui ficavam muitos artistas americanos, que vinham se apresentar para as tropas americanas estacionadas em Natal. Seguindo a partir da Praia dos Artistas pelo litoral na direção sul, chega-se à Via Litorânea, situada à beira mar, paralela ao Parque das Dunas, e depois de 12 km chegamos na Ponta Negra, a principal área turística da cidade, onde estão diversos bares, restaurantes e hotéis.

A origem da cidade de Natal remonta a 1597, quando uma frota comandada por Jerônimo de Albuquerque aportou às margens do Potengi. Após expulsarem os franceses eles deram início à construção de um forte para proteger sua nova colônia.

Uma caminhada por Ponta Negra é um passeio agradável, basta seguir pela Avenida Erivan França, que começa junto ao Morro do Careca – um dos marcos mais conhecidos de Natal – e segue ao longo do litoral, passando por diversos restaurantes, barzinhos e hotéis. É possível ir de Ponta Negra ao centro da cidade pelo litoral, seguindo a avenida Via Costeira ou então por dentro, pelas avenidas Salgado Filho e Prudente de Moraes. Estas são as duas principais artérias da cidade, e por aqui estão localizados os grandes centros comerciais e maiores lojas.

A construção do forte dos Três Reis Magos, a partir de dezembro de 1599, permitiu o aparecimento de uma pequena vila, situada a dois quilômetros de distância. Esta vila foi o núcleo inicial da cidade de Natal.

Ao lado uma imagem do belo prédio histórico que abriga a Prefeitura de Natal, situado no centro. Não muito longe daqui vale a pena visitar o Memorial Câmara Cascudo, que homenageia o famoso sociólogo que dedicou sua vida ao estudo da cultura de Potiguar (do Rio Grande do Norte). O memorial está situado na mesma casa onde ele viveu, e expõe objetos pessoais do renomado sociólogo.

Depois aproveite para conhecer também o Museu Câmara Cascudo, que embora leve quase o mesmo nome do anterior, é dedicado à ciência natural e antropologia. Lá estão fósseis e interessantes trabalhos indígenas provenientes do nordeste brasileiro. Mais adiante, no bairro Ribeira, situa-se o igualmente interessante Museu da Cultura Popular, com um bom acervo de fotos e textos relatando o folclore as artes e costumes do Rio Grande do Norte.

Os cerca de dez resorts situados ao longo da Via Costeira são um pouco deslocados em relação aos outros pontos da cidade, mas para quem quer ficar bem hospedado não há nem o que pensar, aqui é o lugar certo para ficar. Mesmo porque, para quem não estiver de carro, há ônibus grátis circulando por toda orla, ligando todos estes resorts ao bairro de Ponta Negra - a principal área turística de Natal - e aos melhores shoppings da cidade.

Como a construção do forte foi iniciada no Dia de Reis - 6 de janeiro - a vila que surgiu nas imediações foi batizada com o nome de "Natal".

Poucos anos depois, os portugueses receberam visitas indesejadas. Em 1633 o Forte dos Reis Magos foi invadido e tomado pelos holandeses. O forte foi então renomeada como "Castelo Keulen". Na mesma ocasião a cidade de Natal foi rebatizada de "Nova Amsterdam".

Este um lugar que costuma ser incluído em todos os passeios turístico em Natal, e mesmo que você venha a cidade por conta própria não deve deixar de visitar: O Centro de Turismo (Rua Aderbal de Figueiredo). Situado num prédio histórico construído no século 18, em formato de quadrilátero, e que serviu inicialmente como prisão, esta construção foi reformada e agora abriga dezenas de expositores oferecendo tudo que se pode imaginar em termos de artesanato, artes, quitutes, decoração etc.

A foto acima mostra uma das quatro alas do Centro de Turismo de Natal e parte de seu pátio interno. O prédio está situado no topo de uma colina, e no setor voltado para o rio Potengi há um simpático restaurante, onde além de bons pratos típicos tem-se uma vista deslumbrante do litoral, lá embaixo.

Ao norte da Praia dos Artistas está situado o Forte dos Reis Magos. O nome faz referência à data de sua inauguração, dia de Reis, 6 de janeiro de 1598. Construído às margens do rio Potengi, a construção tinha como finalidade controlar as embarcações que se aproximavam, já que as mais constantes ameaças sempre vinham por água, seja do mar, como franceses e holandeses, ou do rio, como os índios. Clique sobre a foto ao lado para vê-la em alta definição.

Durante 21 anos o forte e a cidade permaneceram sob domínio holandeses.Como eles não escravizavam os índios, conseguiram formar uma poderosa aliança com os nativos. Somente em 1654 os portugueses conseguiram expulsar os invasores e retomar o controle do Rio Grande do Norte.

O Forte dos Reis Magos é uma construção em formato de estrela de cinco pontas e para chegar até sua entrada percorre-se um caminho de aproximadamente 500 metros, sobre um enrocamento de pedras. Situado entre o rio, o mar e a mata, a vista do forte é belíssima, e fornece um cenário único para imagens memoráveis. Do alto de suas muralhas pode-se ver ao longe os altos prédios residenciais de Natal.

Quando os portugueses retomaram o controle de Natal eles tentaram escravizar novamente os índios, o que gerou uma grande rebelião entre os nativos. Esta revolva ficou conhecida como Confederação dos Cariris.

Foto batida do alto das muralhas do Forte dos Reis Magos, mostrando o pátio interno e sua torre branca. A construção do forte levou cerca de 30 anos e o material foi trazido quase inteiramente de Portugal. Mas mesmo tendo sido projetado e construído com todos os requintes militares da época, o forte não escapou de ser invadido e dominado por tropas holandesas, em 1630.

A visita ao forte pode ser feita por conta própria, mas o ideal é aceitar a acompanhamento oferecido pelos guias credenciados de turismo, porque fornecem informações super interessantes não somente sobre o forte e sua história, mas também sobre a formação da cidade de Natal.

Turistas em Natal à procura de lembranças e presentes costumam dar preferência aos bordados, cerâmicas, peças em cipó, madeira, palha e às famosas rendas. Garrafinhas de areia colorida são sempre uma unanimidade, e custa a crer que algo tão perfeito possa ser feito manualmente, representado jangadas, casas, pores do sol e outras imagens típicas do nordeste. Também as rendas costumam deixar as mulheres maluquinhas, seja na forma de roupas ou toalhas. E a palha de carnaúba é igualmente um item muito utilizado pelos artesãos, na criação de tapetes, cestas e artigos diversos.

A revolta dos índios contra a escravidão, conhecida como "Confederação dos Cariris" durou anos, e só foi debelada em fins do século 17.

Próximo ao litoral, no trecho em que avenida Roberto Freire se bifurca em direção à Ponta Negra e Via Costeira, bem ao lado do Praia Shopping (Av Engenheiro Roberto Freire), existe um outro shopping especializado em artesanato local, onde todos estes itens podem ser encontrados. Por outro lado, se você prefere shoppings tradicionais, vá direto ao Midway (Av. Bernardo Vieira), sobre o qual pode-se dizer, sem exageros, que é melhor que muitos shoppings que conhecemos, até mesmo nos Estados Unidos. A foto acima é do bairro Tirol, onde situa-se o Midway. Outro bom shopping da cidade é o Natal Shopping (Avenida Senador Salgado Filho).

Em 1701 a capitania do Rio Grande do Norte foi rebaixada e passou a ser controlada pela Capitania de Pernambuco. Isto gerou um grande ressentimento entre os Potiguares, além de trazer prejuízos ao desenvolvimento de Natal.

Natal tem alguns passeios que podem ser considerados imperdíveis, entre eles a Praia de Pipa, situada pouca distância ao sul da cidade. Pipa é especial graças ao paredão de rochas, um desnível de mais de 50 metros entre a mata e a areia. Chegando lá os turistas tem acesso ao litoral ao longo de uma escadaria de pedras esculpida na rocha, ao término da qual tem à sua disposição uma praia virgem, de areias brancas. No topo das falésias estão diversos restaurantes e bares, com cozinhas especializada em peixes e frutos do mar. O ideal é ir para Pipa bem cedo e passar todo o dia lá.

Clique sobre a foto ao lado para ver algumas jangadas com velas recolhidas.

Foto de um trecho do litoral situado ao sul da Via Costeira, no trecho conhecido com Praia do Meio, mostrando alguns prédios residenciais. Um dos locais mais bonitos da cidade, situado junto ao litoral é o Parque das Dunas, área coberta por areia e vegetação característica. Ele acompanha todo o trajeto da Via Litorânea, em frente ao mar e aos grandes resorts turísticos. Todo dia, ao sairmos do nosso hotel, percorríamos diversos quilômetros ao longo daquelas imensas dunas de areia, e elas davam a impressão de estar chamando a gente o tempo todo.

Durante grande parte do período colonialista, a economia Potiguar baseava-se principalmente nos engenhos de cana de açúcar, deixando em segundo plano a pecuária. Somente em 1824 o Rio Grande do Norte recebeu o status de Província e livrou-se da dependência de Pernambuco, podendo assim progredir mais rapidamente.

O Parque das Dunas tem área aproximada de 1.200 hectares, e lá estão, além dos evidentes cactos, amostras da formação geológica local e exemplos de flora característica da região. Mas para ver estes detalhes é preciso estar acompanhado por um guia e pagar uma pequena taxa para ter acesso ao parque. As caminhadas são combinadas individualmente, em função do interesse e da disposição de cada visitante, de caminhar ao longo das imensas dunas.

Até o começo do século 19 Natal era ainda uma pequena vila, dividida em duas áreas principais. Junto ao cais ficava a Cidade Baixa, onde concentrava-se o comércio. Na Cidade Alta, considerada a área nobre, ficavam a administração pública, as igrejas e os ricos casarões.

Dominando o litoral, acima do Parque das Dunas, situa-se o Farol da Mãe Luiza. Construído em 1951, sua torre de 37 metros e 150 degraus até hoje orienta os navios que aproximam do litoral. As casinhas em volta pertencem à Marinha, responsável pela operação do farol. Mesmo não sendo um lugar usualmente aberto à visitação pública fomos muito bem recebidos pelos militares.

Clique sobre a foto ao lado para vê-la em alta definição.

Outra famosa instalação militar em Natal, esta administrada pela aeronáutica, é Barreira do Inferno, base de onde eram lançados os foguetes brasileiros até o governo Sarney, quando as operações foram transferidas para o Maranhão. O nome pouco convidativo surgiu graças às falésias onde foi construída a base, e que aparentam ser uma barreira para quem se aproxima pelo mar. Por estar situada próxima à linha do Equador, Natal sofre com menor intensidade os efeitos da força gravitacional, oferecendo assim condições físicas ideais para lançamentos de foguetes. Barreira do Inferno é aberta à visitação pública, mas a visita deve ser agendada com antecedência.

Falando em militares, você sabia que durante a segunda guerra mundial Natal sediou uma das maiores bases americanas fora da América do Norte? A razão é que, preocupados com uma eventual invasão nazista, e desejosos de possuir um ponto estratégico no atlântico sul, os americanos fizeram um acordo com o governo brasileiro, obtendo autorização para construir sua base em Natal. Depois da guerra a base foi abandonada, mas deixou algumas histórias curiosas, como por exemplo as festas organizadas pelos americanos, em que todos, inclusive brasileiros podiam freqüentar, conhecidas como For All (para todos). Em pouco tempo, a expressão foi adaptada pelos brasileiros criando a palavra Forró, tão conhecida de todos.

Quem for passear em Pipa não pode deixar de conhecer o Maior Cajueiro do Mundo, em Pirangi. Falando assim pode parecer pouca coisa, somente mais uma árvore qualquer, mas ao chegar lá é impossível não ficar impressionado com este fenômeno da natureza. É uma árvore que cobre uma área de 8.400 m2, ou seja, maior que um campo de futebol. Você anda pelo meio daquela floresta, entre as raízes que adentram e saem do solo, se retorcendo à sua frente, sabendo que tudo aquilo é uma árvore só.

Graças à sua posição estratégica dominando o Atlântico, Natal teve um grande desenvolvimento durante a segunda grande guerra. Os americanos construíram aqui uma grande base, apelidada de "Trampolim para a Vitória". A cidade recebeu nova urbanização, largas avenidas e o comércio expandiu-se muito.

O crescimento anormal deste cajueiro plantado em 1888 deve-se a uma anomalia genética, o que fez com que, em vez de crescer ele se espalhasse lateralmente cada vez mais. Junto ao cajueiro há guias turísticos, que dão detalhe sobre esta árvore única no mundo. Não deixe de subir na torre situada numa das extremidades do terreno, para ver todo o cajueiro de cima. Durante uma safra anual típica, a árvore produz aproximadamente oitenta mil cajus.

Ao fim da segunda guerra, Natal há havia consolidado sua fama como destino turístico nos trópicos. Nas últimas décadas, o turismo tornou-se mais do que nunca, uma das principias fontes de renda da região. A cidade é um pólo preferencial entre turistas europeus e americanos.

Genipabu, ao lado, é um dos lugares mais bonitos em Natal e que mais atrai turistas, graças à única combinação de imensas dunas, águas claras e mornas e lagoas cristalinas. Como o lugar não tem estradas, o passeio geralmente é feito em buggies. Os motoristas oferecem o passeio com ou sem emoção, conforme o turista prefira velocidades altas e manobras radicais, ou algo mais tranqüilo.

Uma opção diferente é passear por Genipabu montado em dromedários. O roteiro pelas dunas inclui ainda uma parada para apreciar a lagoa e o famoso skibunda, um tipo de surf que desliza pelas dunas até mergulhar no oceano. Outro atração é a cadeirinha suspensa por cabos - aerobunda - que mergulha na lagoa. Para aproveitar bem tudo que Genipabu oferece o ideal é passar o dia inteiro lá, mas não esqueça de usar muito protetor solar, pois fica-se o dia inteiro direto em baixo do sol.

A referência aos três reis magos é uma constante em Natal. Quem chega à cidade pela estrada principal passa ao lado deste monumento que lhes presta uma homenagem. Também em frente ao Shopping Natal existem três grandes esculturas iluminadas, representando Baltasar, Belchior e Gaspar. Nada mais natural para uma cidade fundada no 6 de janeiro, o Dia de Reis. E nada mais natural também que esta cidade fundada no dia em que o nascimento de Cristo era comemorado pelos três reis recebesse o nome de Natal. Afinal de contas, um lugar especial como este é sem dúvida um presente dos céus

0 comentários: