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Bento Gonçalves

Bento Gonçalves

Para quem curte a cultura italiana e um bom vinho, Bento Gonçalves é o destino certo. Capital brasileira do vinho, Bento atrai turistas do Brasil inteiro e é referência em organização de roteiros turísticos. A cidade é um dos mais belos e importantes roteiros da Serra Gaúcha. Paisagens repletas de parreirais e natureza exuberante fazem da cidade um lugar acolhedor.
Já na entrada da cidade, o visitante literalmente entra no “Mundo do Vinho”. No acesso principal da cidade, um pórtico em formato de pipa, medindo 17 metros de altura, dá as boas-vindas ao visitante. A Pipa Pórtico, construída em 1985, é considerada o cartão de visita da cidade, substituindo a existente que era de madeira. Ao lado da Pipa Pórtico, está localizado o Posto de Informações Turísticas.

Locais para visitar não faltam em Bento Gonçalves. O centro possui vários pontos de visitação, como Igrejas, praças e monumentos. Para seguir em frente pela cidade, recomenda-se a escolha de um roteiro. São vários: Caminhos de Pedra; Maria Fumaça; Rota Cantinas Históricas; Caminhos Temperados; Tour Via del Vino; Turismo de Aventura; Vale do Rio das Antas; Vale dos Vinhedos e Vinhos de Pinto Bandeira. Aqui vamos mostrar um pouco do roteiro ‘Caminhos de Pedra’.

Caminhos de Pedra – O Roteiro

A história de um povo contada em forma de arquitetura, paisagens e costumes, assim poderia ser definido o roteiro Caminhos de Pedra. Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul (Lei 13.177/09), o roteiro com 12km de extensão resgata o passado em busca da valorização e preservação dos costumes dos imigrantes italianos.
Confira alguns pontos:

Vinícola Salvati & Sirena

Funciona num prédio em formato octogonal, inaugurada em 2003 e desde então, o atendimento é realizado por membros da família oferendo ao visitante degustação e comercialização de vinhos finos varietais como merlot, tanat, etc, e de uvas rústicas resgatadas como: peverella, goeth e barbera, além do saboroso suco de uva. A Vinícola dispõe também de restaurante em ambiente climatizado onde é servido jantar com cardápio típico italiano mediante agendamento prévio para grupos de, ao menos 40 pessoas.

Cantina Strapazzon

Casa totalmente em pedra irregular construída por volta de 1878. Possui as características das casas de pedra da primeira geração de imigrantes tendo sido adaptada posteriormente para a função de cantina (local onde se faz e armazena o vinho), a partir da construção da nova residência em alvenaria, mais próxima da estrada. Foi cenário, em 1995, de algumas cenas do filme “O Quatrilho”. No local, desde 1992, são acolhidos os visitantes e explica-se todo o processo de elaboração do vinho. No local, o visitante pode degustar e adquirir produtos coloniais como: pão, queijo, salame, copa, vinhos, graspa, suco de uva etc.

Casa da Ovelha

Prédio em madeira, construído em 1917, restaurado pelos proprietários para abrigar a Casa da Ovelha. No salão principal casarão hoje são recepcionados os visitantes da Casa da Ovelha. No porão/varejo pode-se degustar queijos, iogurtes, doces de leite e demais derivados de leite de ovelha. Um atrativo a parte é a demonstração com cães pastores (border colie) no manejo do rebanho de ovelhas.

Restaurante Nona Ludia

A casa foi construída por volta de 1880 pelo imigrante Giuseppe Dall’Acqua. Foi adquirida da família Mancaluzzi pela família Bertarello, por volta de 1925, e rebocada em 1930, ficando totalmente descaracteriza por mais de 60 anos. Em 1994 readquiriu a beleza original sendo a primeira casa restaurada pelo Projeto Cultural Caminhos de Pedra com recursos do Hotel Dall’Onder. Atualmente é propriedade de Hari Bertarello, e abriga restaurante típico colonial italiano dirigido pela família Cantelli. Ao lado da casa destaca-se a enorme Maria Mole (ou Umbu) sob seu tronco e raízes forma uma pequena gruta que foi utilizada como abrigo provisório pelos primeiros imigrantes.

Casa da Erva-Mate

Construída no local onde funcionava o antigo moinho Cecconello, a casa é exemplo de um processo de aculturação. No local é feita a demonstração do processo de produção artesanal com históricos soques movidos á roda d’água. No varejo, que funciona no porão da residência da família Ferrari, é explicado ao visitante todo o ritual da preparação do tradicional chimarrão gaúcho seguido de degustação do mesmo.
Atualmente a Associação do Roteiro “Caminhos de Pedra” conta com mais de uma centena de associados e está recebendo uma visitação média anual de 60.000 turistas. O roteiro está em expansão e já possui 15 pontos para visitação e 56 pontos de observação externa.


fonte:pontos-turisticos.org

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