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Pontos turísticos de minas gerais

PIRÂMIDE

CACHOEIRA DA FUMAÇA

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cachoeira Véu das Noivas



Situada no Ribeirão das Antas, a cachoeira Véu das Noivas é formada por três quedas d’água, sendo que a principal possui 10 metros de altura por 15 metros de largura. As águas formam corredeiras e avançam em uma velocidade que encanta. Mata ciliar e rochas associam-se à paisagem. No local, há um trenzinho que realiza passeios nos limites do parque no qual é possível contemplar a beleza natural do local, composta por pinheiros, flores e plantas ornamentais. Além de feira de artesanato funciona no antigo restaurante.

Visitação: Nos dias úteis, das 8h às 17h30, aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h. O acesso ao local, que fica a 5Km do centro, pode ser de carro, ônibus, linha Bortolan/CBA – Marco Divisório, e de charrete.


Mirante São Domingos




O Mirante São Domingos fica localizada na cidade de Poços de Caldas

domingo, 21 de março de 2010

PEDRA REDONDA



A PEDRA REDONDA FICA EM NONTE VERDE, LOCALIZADA NA SERRA DA MANTIQUEIRA AVISTA- SE O ESTADO DE SÃO PAULO E MINAS GERAIS. PARTINDO DO PONTO ONDE SE DEIXA O CARRO NO FIM DA AV. DAS MONTANHAS, SÃO APENAS 20 MINUTOS DE CAMINHADA PARA CHEGAR AO TOPO DA PEDRA COM ALTITUDE DE 1.990 METROS.

PEDRA PARTIDA





A PEDRA PARTIDA FICA TAMBÉM EM MONTE VERDE-MG LOCALIZADA NA SERRA DA MANTIQUEIRA, ALTITUDE 2050 METROS. NO TOPO VISÃO DE 360 GRAUS AVISTA 7 CIDADES DO VALE DO PARAÍBA E SUL DE MINAS.

CHAPÉU DO BISPO



COM 2.030 METROS DE ALTITUDE NA CRISTA DA SERRA DA MANTIQUEIRA AVISTA- SE O VALE DO PARAÍBA E SUL DE MINAS.LOCALIZADA NA SERRA DA MANTIQUEIRA DIVISA DO ESTADO DE SÃO PAULO E MINAS GERAIS. SUB DISTRITO DE SÃO FRANCISCO XAVIER E MONTE VERDE.








Museu da Liturgia: único da América Latina


Minas Gerais possui museus muito especiais, alguns que na América Latina ou no mundo só são encontrados aqui. Este é o caso de mais um museu que acaba de ser inaugurado na linda cidade de Tiradentes. Trata-se do Museu da Liturgia, o único dedicado ao tema na América Latina e espaço privilegiado para a celebração da intensa devoção religiosa da cidade e de sua região.
O Museu da Liturgia está localizado em um dos casarões mais lindos e tradicionais da cidade - Foto: Jomar Bragança
O Museu da Liturgia está localizado em um dos casarões mais lindos e tradicionais da cidade – Foto: Jomar Bragança
O acervo é composto por mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX, completamente restauradas, o acervo apresenta pinturas, ex-votos, esculturas e imagens, objetos em metal e madeira, paramentos, missais e outros objetos religiosos confeccionados com uma ampla diversidade de técnicas e materiais. Guardadas em sacristias durante longo período, algumas estavam em estado avançado de deterioração, especialmente a prataria e as peças em estanho. O Museu conta também com instalações audiovisuais, terminais multimídia e um amplo programa educativo.
O Museu é composto por um rico acervo com mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX - Foto: Jomar Bragança
O Museu é composto por um rico acervo com mais de 420 peças dos séculos XVIII a XX – Foto: Jomar Bragança
Liturgia – do grego leitourgia – significa originalmente a reunião de pessoas em torno de obras ou ações dirigidas ao mundo público ou sagrado. O Museu, ultrapassando o universo estritamente eclesiástico, estabelece relações entre elementos que, fora do contexto familiar do templo, estimulam o visitante a imergir em suas próprias informações e crenças, em seus recursos afetivos e em seu acervo de experiências.
Em um ambiente de suspensão e reflexão, o visitante experimenta o encontro entre a dimensão do sagrado, do próximo e da comunidade em que vive. Estruturado em torno de quatro eixos museológicos – Rito; Sacramentos e sacramentais; Ano litúrgico e Devoção popular –, o Museu destaca os sentidos cultural e histórico das liturgias católicas. Aqui, a liturgia é retirada do domínio exclusivamente clerical, para realçar o sagrado que está presente nas relações do cotidiano.
O Museu ultrapassa o universo estritamente eclesiástico e leva o visitante a reflexão. Foto: Jomar Bragança
O Museu ultrapassa o universo estritamente eclesiástico e leva o visitante a reflexão. Foto: Jomar Bragança
Os Percursos do Museu
O Pátio Externo conduz à reflexão própria da Quaresma e à alegria e expectativa que caracterizam o Advento. Entrada e saída do Museu representa os ritos iniciais e finais da missa, em que Deus reúne e envia seus fiéis, respectivamente. No muro de pedra, uma instalação sonora oferece uma audição recolhida de trechos bíblicos, salmos e provérbios. Antes do encontro com as palavras, ações, ritos, devoções e objetos litúrgicos no interior do Museu, o Pátio acolhe e convida ao encontro com o outro, com as cores da natureza e com as experiências e histórias que podem ser compartilhadas ao redor de uma mesa.
No Hall de Entrada, o piso em mosaico alude aos tradicionais tapetes de serragem confeccionados para algumas celebrações religiosas e culturais locais. As imagens de devoção popular apresentadas em uma tela que ocupa toda a extensão vertical da parede estabelecem a relação do litúrgico com a comunidade que lhe dá sentido, combinando as dimensões do público e do sagrado através da vida dos homens em reunião e comunhão com seus corpos, atos, obras e palavras.
Ainda no térreo o visitante seguirá para a sala Liturgia da Palavra, dedicada aos ensinamentos de Deus e àqueles que os difundiram. Nela estão expostas as peças iniciais do acervo – primeiro contato entre objeto litúrgico e espaço museográfico. Além dos elementos relacionados à leitura e à transmissão do conhecimento, como os missais e suas estantes, há ainda objetos e paramentos que criam a atmosfera adequada para a recepção da palavra, oferecida como guia para iluminar a vida.
Contíguo à sala Liturgia da Palavra, o antigo porão da casa abriga a sala Eucaristia e Páscoa, na qual é feito, com delicadeza e decoro, um convite ao contato com os sentimentos inspirados pelo mais importante sacramento, a Eucaristia, que encerra o mistério da presença de Cristo, e pelo principal ciclo litúrgico, a Páscoa, símbolo da ressurreição. Neste ambiente, a luz é não apenas elemento ornamental, mas instrumento de transformação capaz de induzir à ação, à criação e à recriação do mundo, das coisas e de si mesmo. Entre os objetos dispostos, destacam-se candelabros, serpentinas, castiçais e tocheiros. Articulados com os móveis e o odor do incenso, eles remetem à união necessária para que os homens estabeleçam uma vida fraterna e plena.
Ao passar para o pavimento superior, o visitante passa do mistério e da atmosfera intimista das salas do pavimento térreo para o cotidiano da religiosidade católica.
No segundo pavimento, a sala Sacramentos e Sacramentais inaugura os espaços dedicados ao dia a dia da fé. Assim como Deus se fez homem para habitar entre nós, também o sagrado se traduz nos sete sacramentos e nos diversos sacramentais investidos no corpo e na alma do fiel, expressões da vivência cotidiana da devoção. Nesta sala, um terminal multimídia aprofunda os eixos temáticos do Museu por meio de documentos históricos, imagens, vídeos e fotos referentes a cada uma das peças do acervo.
As duas salas denominadas Devoção Popular são dedicadas às inúmeras celebrações religiosas de Tiradentes em que o eclesiástico se une à liberdade das manifestações coletivas. Imagens de procissão, ex-votos, diademas, cruzes, coroas e todos os objetos de devoção mariana e aos santos são feitos de promessas, esperança e gratidão. Uma instalação audiovisual apresenta os elementos da natureza na liturgia, como a água, o óleo, o fogo e as cinzas, encontrados nas mais diversas formas de expressão religiosa, dentro e fora do templo.
O último espaço do Museu é dedicado exclusivamente aos gestos litúrgicos, expostos em uma composição de telas em mosaico. Ambiente privilegiado para a introspecção e a transcendência, nesta sala o visitante pode contemplar o desenho traçado pelos movimentos de sacerdotes e fiéis em uma perspectiva intuitiva e poética, que lhe permite celebrar seus significados e também descobrir que a linguagem litúrgica não se esgota em palavras.
Uma música-percurso original acompanha o visitante através dos espaços expográficos, favorecendo a imersão no contexto litúrgico. Para concebê-la, seu autor, Marco Antonio Guimarães, inspirou-se, entre outros, na obra dos compositores barrocos Bach e Vivaldi e na tradição medieval do canto gregoriano.
O Museu da Liturgia é a tradução da fé expressa nas cidades históricas, nas suas igrejas, tradições e costumes. Vale a pena conhecer mais este atrativo com a D’Minas Turismo.




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